Quem matou Odete Roitman? Para quem fica a Fortuna? E o Seguro de Vida da vilã de Vale Tudo?

Saiba de mais informações da fortuna da vilã da novela Vale Tudo, a Odete Roitman. Quem vai receber a fortuna e herança da vilã, e o seguro de vida que ela tem contratado.

SEGUROSVIDA

10/12/20254 min read

No último dia 6 de Outubro, o Brasil voltou a se reunir diante da televisão para assistir novamente a uma das cenas mais marcantes da teledramaturgia nacional: o assassinato de Odete Roitman, recriado no remake de Vale Tudo. O enigmático crime que, em 1989, paralisou o país e ainda hoje gera inúmeras teorias, reacendeu o debate nas redes sociais. Entre a nostalgia e o suspense, uma questão curiosa surgiu: e se Odete Roitman tivesse contratado um seguro de vida? Quem seria o herdeiro da indenização?

Para esclarecer essa dúvida curiosa que mistura realidade e ficção entrevistamos Larissa Souza, a executiva detalhou como funcionam as normas que sustentam esse tipo de proteção financeira, desenhada para oferecer segurança aos beneficiários em caso de falecimento do segurado – seja por causas naturais ou acidentais

Quem herda o seguro de vida da vilã Odete Roitman?

O segurado pode escolher livremente qualquer pessoa como beneficiário da apólice de seguro, sem necessidade de vínculo familiar, podendo inclusive distribuir percentuais diferentes do capital entre quantos beneficiários desejar. Não há limitação quanto ao número de beneficiários nem exigência de parentesco, e essa indicação pode ser feita ou modificada a qualquer momento durante o contrato. A única exigência é que a designação dos beneficiários esteja expressa na proposta de adesão do seguro.​

Caso o segurado não indique nenhum beneficiário, aplica-se a regra do artigo 792 do Código Civil. Segundo este artigo, na ausência de indicação, metade da indenização do seguro será destinada ao cônjuge não separado judicialmente (ou companheiro em união estável), e a outra metade aos herdeiros legais, seguindo a ordem da vocação hereditária. Se não houver cônjuge, companheiro ou herdeiros legais, terão direito ao seguro as pessoas que provarem dependência econômica do segurado no momento do falecimento.​

Portanto, se alguém quiser garantir que executivos, funcionários ou qualquer indivíduo específico receba parte da indenização, deve constar essa escolha explicitamente no momento da contratação do seguro. Caso contrário, a legislação estipula critérios automáticos para distribuição do valor.

Dá para dividir o valor do seguro entre várias pessoas?

O valor do seguro de vida pode ser dividido em tantas partes quantas o segurado desejar, desde que isso esteja formalizado no contrato da apólice. O segurado pode indicar diferentes beneficiários e especificar o percentual que cada um receberá. Caso o contrato não estabeleça essa divisão, vale a regra do artigo 792 do Código Civil: 50% do valor é destinado ao cônjuge não separado judicialmente e os demais 50% são distribuídos proporcionalmente entre os herdeiros legais conforme a ordem da vocação hereditária.

Na prática, isso significa que:

  • O segurado tem total liberdade para escolher quantos beneficiários quiser e a porcentagem que cada um receberá.

  • Essa divisão deve estar clara e formalizada no contrato para evitar disputas posteriores.

  • Se não houver beneficiários indicados, o valor será dividido segundo a lei, meio para o cônjuge e meio para os herdeiros.

  • Se não houver beneficiários, cônjuge ou herdeiros, o valor pode ir para quem comprovar prejuízo financeiro pela morte do segurado, ou então para a União.

Por isso, é importante deixar tudo documentado para evitar conflitos familiares depois do falecimento, como exemplificado no caso citado da família Roitman.

E se o beneficiário do seguro de vida for o assassino?

O artigo 762 do Código Civil brasileiro dispõe que é nulo o contrato para garantia de risco decorrente de ato doloso do segurado, do beneficiário ou de seus representantes. Isso significa que, se for comprovado que o beneficiário do seguro foi o responsável por um ato doloso, como um assassinato para receber a indenização, ele perde o direito ao pagamento do seguro. Portanto, no caso fictício de o assassino de Odete Roitman ser o beneficiário indicado na apólice, ele não teria direito à indenização, conforme explicado por Marina e fundamentado legalmente no artigo mencionado

Da Ficção que inspira reflexão para vida Real

Mesmo sendo uma obra de ficção, o caso da personagem Odete Roitman em "Vale Tudo" ilustra a importância do planejamento sucessório e da proteção financeira familiar. Na novela, a misteriosa morte de Odete Roitman gera muito suspense e atenção, similar às reviravoltas da vida real. Garantir que o patrimônio seja destinado às pessoas certas pode evitar muitos conflitos e dramas familiares.

Odete Roitman, uma poderosa empresária, foi assassinada no hotel onde morava, e na novela diversos personagens são suspeitos do crime, o que cria um grande mistério sobre "quem matou". Esse evento evidência a necessidade do seguro de vida como forma de cuidado e responsabilidade, trazendo segurança financeira imediata para quem fica após a perda de um ente querido.

Portanto, assim como na novela, na vida real planejar o destino do patrimônio e proteger financeiramente a família com instrumentos como o seguro de vida pode evitar dramas e incertezas em momentos delicados.

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